3 de março de 2014

XXXV Congresso do PSD



Entre os dias 21 e 23 de Fevereiro foram vários os elementos da JSD que se deslocaram a Lisboa para o XXXV Congresso do PSD. Este congresso decorreu no Coliseu dos Recreios e contou com a presença de 15 jotas vilacondenses, entre delegados e observadores.
O trigésimo quinto congresso da história do PSD, com o slogan "Portugal, acima de tudo!" começou com a projeção de um vídeo sobre os 40 anos do partido e a sua origem ideológica". Na primeira intervenção do Primeiro-Ministro, Passos Coelho fez "contas ao que se passou nos últimos dois anos" e disse que os governantes dedicaram o melhor deles próprios a "salvar Portugal" da bancarrota. "Foram tempos de muita exigência e de sacrifícios para todos", admitiu. Lembrando que "o País foi mal governado durante vários anos", o primeiro-ministro afirmou que "a bancarrota e o processo de ajustamento que se lhe segue, nunca pode ser um processo justo" e anunciou "que já temos um ano de reserva, para nos sustentarmos sem nos financiarmos externamente".
Além da habitual discussão política sobre questões internas e sobre o País, este congresso serviu também para lançar as comemorações dos 40 anos de democracia em Portugal (25 de abril) e 40 anos do PSD (6 de maio). O segundo dia de trabalhos, que terminou já perto das 3:30, ficou marcado pela presença de quatro ex-líderes do partido, três dos quais de forma inesperada: Luís Filipe Menezes, Marcelo Rebelo de Sousa, Marques Mendes e Santana Lopes, o único que tinha manifestado a intenção de ir ao Congresso. Primeiro foi Menezes, que justificou a sua presença no Coliseu dos Recreios para dar a cara pela derrota autárquica no Porto. Depois, foi Marcelo Rebelo de Sousa que alegou ter ficado comovido ao ver o Congresso pela televisão e não resistiu a marcar presença na reunião em que se assinalam os 40 anos do PSD. Falou perto de uma hora e levou ao rubro o Coliseu, que o aplaudiu de pé por diversas vezes, enaltecendo a liberdade que caracteriza o partido. Depois do jantar, surgiram no Coliseu, quase em simultâneo, Marques Mendes - que não falou aos congressistas, mas disse aos jornalistas que Marcelo podia estar `relançado` para Belém - e Santana Lopes, também muito aplaudido quer quando atacou os críticos internos como quando pediu ao primeiro-ministro uma atenção especial à saúde. Mais previsível foi o anúncio, uma hora depois, da escolha de Paulo Rangel para encabeçar a lista da coligação às europeias.
O XXXV Congresso do PSD elegeu os novos órgãos nacionais do partido: a Mesa do Congresso, o Conselho Nacional, a Comissão Política Nacional, o Conselho de Jurisdição Nacional e a Comissão Nacional de Auditoria Financeira.
A sessão de encerramento do Congresso, com a proclamação de eleitos e o discurso de encerramento do presidente do partido e primeiro-ministro Pedro Passos Coelho contou com a presença de Paulo Portas, líder do CDS e vice-primeiro-ministro. 





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