6 de abril de 2009

Jornadas de Formação Política «José Nunes Meireles»


Este fim de semana, realizaram-se as «Jornadas José Nuno Meireles», uma organização da Comissão Política Distrital da JSD, liderada por Luís Vales. A reunião que contou com a presença de uma centena dos mais destacados militantes da juventude social-democrata decorreu no Hotel Santana, em Vila do Conde, incluindo o líder da JSD de Vila do Conde, Pedro Mesquita.
Foram várias as sessões de trabalho, que contaram com a presença de destacados representantes do PSD como Pedro Passos Coelho e Marco António Costa, que presidiu à sessão de encerramento e onde também esteve o líder da concelhia de Vila do Conde, Pedro Brás Marques.O Presidente da Distrital do Porto do PSD enalteceu a iniciativa da JSD do seu distrito, porque acções de formação como esta são essenciais para criar e «formar um corpo de políticos que, dentro de alguns anos, serão deputados, autarcas, presidentes de Câmara do PSD». Marco António Costa defendeu, ainda, uma mudança nas regras do sistema democrático, como a chegada da regionalização e os círculos uninominais.

2 de fevereiro de 2009

Vandalismo Político em Vila do Conde







Os outdoors do PSD de Vila do Conde espalhados pela cidade e pelo concelho foram alvo de actos de furto e destruição que confirmam o que há muito vimos dizendo: «o 25 de Abril ainda não chegou a Vila do Conde!». É lamentável, mas é também revelador do medo que alguns sentem da nossa dinâmica.







  • Um cartaz furtado!



  • Uma estrutura em metal de um outdoor desaparecida!



  • Cortes à navalha noutro cartaz!






É este o resultado de actos de furto e vandalismo praticados contra material de propaganda política do PSD de Vila do Conde nos últimos tempos.A estratégia de colocação um pouco por todo o concelho de outdoors divulgando mensagens políticas do PSD de Vila do Conde tem registado um inquestionável sucesso. Apesar do esforço económico que se traduz para a concelhia, a verdade é que os temas abordados e o sentido de humor aplicado na sua concepção têm marcado a vida política vilacondense. Tratou-se de uma forma inédita, em Vila do Conde, de abordar as questões essenciais da vida política do concelho e alertar os vilacondenses para essas realidades.Desde a primeira hora, o desconforto de certas forças políticas foi evidente, chegando ao ponto de tentarem interferir com a linha editorial dos jornais que publicavam imagens dos cartazes. Nunca pensamos é que pessoas descontentes com o sucesso dos nossos cartazes chegassem ao ponto de fazer desaparecer e de os danificar - o que já foi alvo de queixa contra incertos junto das competentes entidades, porque tem de se pôr um fim a este vandalismo.




É com revolta e com tristeza que o PSD de Vila do Conde vê o estado da Democracia em Vila do Conde. A completa falta de respeito pelas ideias contrárias continua a fazer escola neste concelho, trinta e cinco anos depois do 25 de Abril. Mas também é com alguma satisfação que vemos serem praticados estes actos contra o PSD de Vila do Conde. Com efeito, isso ilustra na perfeição a situação de desespero por parte daqueles que sonhavam que as coisas permaneceriam imutáveis para sempre e já se aperceberam que está muito próxima a vacina contra o marasmo, o compadrio e a intolerância que infectam Vila do Conde. Por isso mesmo, estas dificuldades apenas nos dão ânimo e força para continuar, porque são o melhor indicador que estamos no caminho certo.




7 de janeiro de 2009

Não somos só nós a dizê-lo...


Os Indicadores Estruturais são particularmente relevantes, tendo em conta a política de propaganda do actual Governo, que apresenta sistematicamente um país imaginário que não corresponde ao país real.
Os indicadores seleccionados traduzem objectivamente a evolução da realidade económica e social ao longo desta legislatura. Há realidades que não se podem deixar de sublinhar:
  • Portugal empobreceu ao longo dos últimos 4 anos relativamente aos países da UE. Apesar disso os portugueses estão mais endividados, as empresas nacionais estão mais endividadas e o país está também mais endividado.
  • O endividamento externo a que este Governo levou o país é, aliás, de acordo com todos os economistas, o principal problema nacional. Apesar do fraco crescimento, a dívida externa do país passou, em quatro anos, de 64% para 90% do PIB.
  • Uma das principais bandeiras do Governo - o equilíbrio das contas públicas – foi conseguido principalmente à custa de mais impostos. O Estado não reduziu os seus custos absorvendo cada vez mais recursos. A carga fiscal, isto é, o valor de todos os impostos que pagamos,já representa 37,5% do produto nacional. Pagamos mais 26% de impostos que a média europeia.
  • Ao longo dos últimos quatro anos o desemprego aumentou sistematicamente afectando hoje 433.000 portugueses. Aumentou também o desemprego de longa duração e o desemprego da população mais qualificada. O desemprego atinge mais de 14% dos jovens até 24 anos.

Mas não só na economia os resultados da política deste Governo são negativos. Por exemplo na Educação, apesar da promessa do Governo de reduzir em 50% o abandono escolar, este passou de 39,4% para 36,3%. A incapacidade de combater o abandono escolar é assim mais um dos resultados da desastrosa política educativa do Governo.

Alexandre Relvas, Presidente do Instituto Francisco Sá Carneiro

5 de janeiro de 2009

Carta ao Pai Natal

«Acho mesmo que cada um de nós deve atirar o sapato (simbolicamente, claro»!) aos acontecimentos e políticas que lhe provocam indignação.Por isso, aqui vai o meu sapato para o triste episódio do encerramento do serviço de urgência do hospital de Vila do Conde.»

Querido Pai Natal, escrevo-te esta missiva com a firme certeza de que não vais ler esta carta - de resto é o que acontece com as «pessoas de ficção»: como não existem, não sabem ler! Bem feito!Mas curiosamente - ou talvez não! - apesar de não existires e, por isso, não leres cartas, continuam a escrever-te. Já é assim há décadas, não é verdade!Por falar em cartas, por cá também há uma carta que ainda continua a ser muito falada. Já te falo disso...Acho mesmo que tu não passas de um valente embuste. Dos maiores que há neste mundo - e olha que isto não é nenhum elogio!Não sabes porquê? Eu digo-te. As pessoas escrevem-te cartas que tu não lês, a pedir coisas que tu não dás. Mas na noite de Natal lá vão aparecendo algumas prendas nos «sapatinhos» das crianças, conforme as possibilidades dos seus pais e familiares. E as crianças a pensar que és tu que dás as prendas!Porém, cada vez há mais pais e familiares que não podem dar prendas aos pequenotes lá de casa - porque a «crise» afecta acima de tudo as pessoas, não os bancos. O que acontece, na generalidade dos casos? As crianças não compreendem o que é isso da «crise» e ficam muito decepcionadas. Com quem? Contigo? Não! Com os pais e familiares!Ou seja, se a coisa corre bem, és tu que recebes os louros! Se as coisas correm mal, a culpa é dos outros!Por isso, acho que deves ter muito cuidado, porque se este equívoco se descobre é a tua «credibilidade que fica em questão». Com dizia na tal outra carta!Digo eu...

Prendas e promessas. Pai Natal, a tua imagem está muito associada às prendas, nesta época. Ora, como tu sabes, as prendas são dadas e recebidas num momento e está o assunto arrumado.Mas, quer-me parecer que as pessoas andam um pouco enganadas quanto aos teus «poderes» e, vai daí, te fazem pedidos que vão muito além de uma simples - ou complicada - prenda. Por exemplo, nesta terra, depois de mais de trinta anos de poder socialista, num concelho onde falta o saneamento básico e o abastecimento domiciliário de água, onde não há uma Etar, as pessoas já não acreditam nas promessas autárquicas. E, por isso, acham que essas infra-estruturas elementares para a qualidade de vida só poderão aparecer se forem uma prenda do Pai Natal, uma prenda no «sapatinho»!Mas tu não és a Indáqua. Pois não?Digo eu...

Sapatinho. Depois de um jornalista iraquiano ter usado o par que tinha calçado, para fazer um ataque cruel a dez anos de poder de George W Bush, a palavra «sapatinho» passou a ter outra conotação. Não serve só para calçar e para as crianças porem na chaminé na véspera de Natal. Tornou-se também no principal meio de demonstração de indignação contra pessoas e políticas. Acho que é a melhor maneira do mundo se despedir do presidente dos E.U.A.Acho mesmo que cada um de nós deve atirar o sapato (simbolicamente, claro»!) aos acontecimentos e políticas que lhe provocam indignação.Por isso, aqui vai o meu sapato para o triste episódio do encerramento do serviço de urgência do hospital de Vila do Conde.
Digo eu...

Rui Silva 26/12/08